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  • GLOBAL TEACHER PRIZE: PREMIAÇÃO TRANSFORMOU-SE NO NOBEL DA EDUCAÇÃO EM PORTUGAL. SAIBA COMO CONCORRER E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

    Global Teacher Prize Portugal: uma oportunidade de mostrar - e aumentar - seu impacto na educação. O Global Teacher Prize Portugal faz parte de um movimento global que reconhece e celebra o impacto transformador dos professores na educação e na sociedade. Conhecido como o "Prêmio Nobel da Educação" – o concurso português valoriza educadores que se destacam pelo seu trabalho inovador, inspirador e transformador nas salas de aula. Você, professor, já pensou em ser reconhecido por suas contribuições para o futuro da educação em Portugal? Criado pela Varkey Foundation em 2014, o Global Teacher Prize rapidamente se tornou um dos prêmios mais cobiçados na área educacional. Seu propósito principal é destacar o papel essencial dos professores na formação de cidadãos e no desenvolvimento das sociedades . Em Portugal, organizado pela Mentes empreendedoras , o prêmio busca dar visibilidade ao trabalho incansável dos docentes portugueses, que muitas vezes vai além da sala de aula, inspirando alunos e comunidades , é o que explica o responsável pelo Global Teacher Prize Portugal, Afonso Mendonça: Entrevista concedida em 27 de setembro de 2024 Se você é um educador que utiliza práticas inovadoras, que motiva seus alunos a superarem desafios e que contribui para uma educação mais inclusiva e justa, este prêmio é para você ! As inscrições acontecem entre janeiro e março de cada ano no site do projeto. Muitos professores ficam tímidos de se inscreverem, por isso a organização do prêmio criou um sistema de recomendação . A comunidade escolar - outros professores, encarregados, alunos e equipes - podem fazer indicações ao prêmio, mas só você, professor, pode se inscrever . Imagine ver seu trabalho reconhecido nacional e internacionalmente, ampliando o impacto das suas iniciativas e inspirando outros colegas a seguirem seus passos! Entrevista concedida em 27 de setembro de 2024 O prémio no valor de 30.000€, a investir na comunidade , é entregue a um professor como reconhecimento pelo trabalho diferenciado e inovador com os alunos, e pelo contributo extraordinário para a profissão. Afonso explica que 15% do prêmio é um presente pessoal ao professor e 85% deve ser investido no que o docente considerar importante para aumentar o impacto do seu trabalho na comunidade escolar pelo menos nos dois anos seguintes à premiação. Participar é mais do que uma oportunidade de ganhar um prémio monetário: é uma chance de levar suas ideias adiante e de fazer parte de uma rede de educadores comprometidos com a excelência na educação. Quais os critérios de avaliação? Os professores concorrentes são avaliados com base em critérios como inovação pedagógica, impacto no desempenho dos alunos e capacidade de inspirar a comunidade escolar e a sociedade. Iniciativas que promovem inclusão, diversidade e igualdade de oportunidades também são altamente valorizadas. Pergunte a si mesmo como o seu trabalho tem feito a diferença na vida dos seus alunos e na sua comunidade , propõe Afonso Mendonça: Entrevista concedida em 27 de setembro de 2024 Muito além do prêmio pessoal e para as iniciativas do professor vencedor, o Global Teacher Prize Portugal possibilita o reconhecimento e na visibilidade para o trabalho do vencedor e dos finalistas, dando evidência às muitas iniciativas inspiradoras que acontecem nas escolas do nosso país. Os finalistas recebem treinamento para falar com jornalistas e orientação para manter o foco positivo que a educação merece e precisa receber. Entrevista concedida em 27 de setembro de 2024 Portugal, para além de querer destacar os seus professores a nível mundial, quer ainda premiar e destacar, a nível nacional, todos os professores que de alguma forma contribuam para a excelência na educação e para a inovação e descoberta de novas respostas educativas. Então, o que está esperando? Inscreva-se e mostre ao mundo o poder transformador do trabalho docente! O #Nem1SemProfessor em breve vai conversar com alguns dos vencedores e finalistas e trazer personagens e histórias inspiradoras para todos nós . Siga o #Nem1SemProfessor no  Facebook .  Participe por compartilhar com outros educadores ou mande sua sugestão de alguma ação que conhece. Também pode assinar nossa newsletter   para não perder nenhum novo conteúdo. Essa plataforma é parte da investigação “Nas redes pela educação: comunicação estratégica a serviço da cidadania”, financiado por fundos da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da República Portuguesa., no âmbito do projeto 2023.01746.BD .

  • QUE ALTERNATIVAS SURGEM COM A ANÁLISE DOS DADOS SOBRE A EDUCAÇÃO? - COM ISABEL FLORES

    Em 2019 ela já anunciava a falta de professores que assolaria o país. Tornou-se Diretora Executiva do Instituto Para as Políticas Públicas e Sociais, representante do Ministério da Educação, analisou todos os dados sobre a docência e tem um veredicto: a mudança positiva não vem no tempo em que queremos nem que precisamos. Contudo, essa pode ser a janela de oportunidade que Portugal precisava para construir um novo modelo de escola pública. Há alguns anos dizia-se que Portugal tinha professores a mais. Hoje faltam docentes e há uma grave crise anunciada para os próximos anos. Que história esses números contam? Na década de noventa houve um grande ingresso de professores no ensino público português. Os jovens concursados à época são hoje aqueles que estão à beira da reforma. Nesse intervalo, quem tinha vocação para a sala de aula e optou por essa formação, simplesmente não conseguia emprego. As vagas estariam preenchidas por pelo menos três décadas... Assim, a lei da oferta e da procura no sistema público de educação acabou por resultar em cada vez menos cursos de formação e menos jovens a fazer essa opção. Além dessa escassez de oportunidade na docência, o crescimento de empresas que procuraram os licenciados tirou do mercado muitos alunos que se formaram em matemática, biologia e outras disciplinas que tradicionalmente eram destinados às escolas. Os números não mentem, mas não contam tudo. Eles apontam que temos a quantidade de professores suficiente para preencher todas as vagas, a questão é que não representam a disponibilidade das pessoas em aceitar pequenas cargas horárias, longe de casa e viverem na incerteza eterna de contratos. Entender isso ajuda a construir possíveis soluções, como explica Isabel: Entrevista concedida em 25 de setembro de 2024 Outro dado que agravou a crise foi a criação de disciplinas que aumentam a demanda por novos docentes. A situação só não é pior porque o número de alunos não tem uma curva tão ascendente. Mas o #Nem1SemProfessor está em busca de boas notícias, então provocamos: resultará se dermos incentivo para os jovens correrem às formações para a docência? A resposta: a médio prazo, sim, mas a curto prazo, não. As universidades do país estão sem capacidade de formação. Um dos motivos é falta de docentes nessa área: Entrevista concedida em 25 de setembro de 2024 Outra dificuldade é que, mesmo com a alta demanda, o mestrado que daria acesso às salas de aula podem não ser interessantes para as universidades: Entrevista concedida em 25 de setembro de 2024 Isabel acredita que medida que melhor resultará nos próximos dois ou três anos é o apoio financeiro a estudantes para dedicare-se à via do ensino, mas muitos deles encontrarão as portas fechadas nas universidades: Portanto, em um contexto em que a falta de professores a curto prazo é inevitável e que mesmo as soluções a médio prazo já estão a ser construídas em atraso, perguntamos: Será que não é a oportunidade para criar a escola portuguesa do futuro, com as disciplinas necessárias ao desenvolvimento das competências essenciais ao contexto moderno? Isabel Flores concorda: abrir as escolas a outros profissionais poderia possibilitar que os recursos humanos atuais fossem melhor utilizados e mais valorizados. Integrar a sociedade na causa da educação traria novos ares para a comunidade escolar. Entrevista concedida em 25 de setembro de 2024 Entretanto, essa abertura das escolas esbarra, por exemplo, na aceitação dos sindicatos. Outras medidas também encontram resistência de setores da comunidade escolar. De modo que a discussão em sociedade é essencial para a implementação de mudanças. Isabel reconhece ainda que a formulação de políticas públicas é um processo lento que não anda no mesmo compasso das demandas sociais. Ao futuro da educação no país interessa que toda a sociedade participe da contrução de uma visão mais positiva da docência e da construção de um contexto em que seja possível lecionar - e viver - com qualidade. Essa plataforma é parte da investigação “Nas redes pela educação: comunicação estratégica a serviço da cidadania”, financiado por fundos da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da República Portuguesa.,   no âmbito do projeto 2023.01746.BD .

  • CONHEÇA INICIATIVAS PARA NORTEAR POLÍTICAS PÚBLICAS EM PROL DOS PROFESSORES PRODUZIDAS POR INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

    O #Nem1SemProfessor conversou com David Justino e Isabel Flores sobre os projetos desenvolvidos pela Fundação Belmiro de Azevedo e seu impacto na profissão docente. Foto: Divugação https://fundacaobelmirodeazevedo.pt/atividades/think-tank-edulog/ Buscar evidências científicas, analisar dados, debater com a comunidade acadêmica e com decisores políticos e divulgar resultados de forma transparente para a sociedade: essas são algumas das ações promovidas pela Fundação Belmiro de Azevedo em prol da educação. Duas iniciativas, em especial, o EDUSTAT e o EDULOG têm produzido indicadores que apresentam uma fotografia clara do cenário da educação e fomentam discussões a fim de que gerarem recomendações essenciais para a construção de um sistema educacional de excelência. A plataforma EDULOG é o Think Tank para a Educação que apoia estudos de investigação na área e dinamiza encontros e conferências cientificamente fundamentados. De acordo com David Justino, membro do Conselho Consultivo, o objetivo é que os estudos realmente tenham impacto nas decisões e construções de políticas públicas. No vídeo asseguir, David resume a missão da iniciativa. O Edulog pretende construir pontes entre a educação, a política e toda a sociedade, com vista à adequação das qualificações e capacidades criadas e desenvolvidas pelo sistema de ensino e aquelas consideradas fundamentais para o desenvolvimento social, económico e cultural de Portugal e dos Portugueses. A plataforma publicita os relatórios, deixado-os disponíveis para download para quem tiver interesse em examinar de perto a educação. O documento " O Impacto do Professor nas Aprendizagens do Aluno" , de junho 2021, traz 9 recomendações. O estudo: "Como estão a ser preparados os futuros professores para o ensino da leitura e da escrita? ", de outubro de 2022, que avalia se os docentes estão de posse do conhecimento científico e pedagógico necessários a um ensino da leitura e da escrita eficaz, traz 21 recomendações. E, finalmente, a investigação divulgada este ano: “Professores sob Lupa” faz um diagnóstico da realidade profissional dos professores portugueses, nomeadamente quem são, que tipo de contratos os ligam às escolas, como são geridos os horários, as disciplinas que lecionam e o seu grau de absentismo. A EDUSTAT é um Observatório que exprime quantitativamente como anda a educação em Portugal em diferentes aspectos. Provê os dados que alimentam as disicussões. O vídeo de apresentação da iniciativa no site da Fundação Belmiro de Azevedo é bem completo, resume em linguagem simples e objetiva o desafio que abraçam e está disponível aqui . O Professor David Justino também falou sobre a missão Edustat: David Justino explica a EDUSTAT O #Nem1SemProfessor observou que em todos os casos, as recomendações demandariam ações do poder público, mas também de universidades e centros de formação, como ajuste currículo e atualização de bibliografia. Um trabalho exaustivo e tão bem detalhado tem sido recebido com atenção pelos tomadores de decisões das mais variadas instituições? E com que resultados? Veja o que dizem David e Isabel Flores, Diretora Executiva do Instituto Para as Políticas Públicas e Sociais e responsável pelo projeto Necessidades de Professores em Portugal : Um bom exemplo de ciência produzida com e para a sociedade é o projeto IED 0-6, que realizou um levantamento profundo de indicadores relevantes no domínio da infância e seus contextos educativos dos 0 aos 3 anos e dos 3 aos 6 anos de idade. De acordo com o relatório , o estudo envolveu várias instituições, inclusive Banco Mundial, UNESCO e UNICEF, para as quais as estatísticas são "ferramentas de suporte à formulação e monitorização dos programas e políticas que promovem". A Fundação Belmiro de Azevedo tem 38 projetos apoiados nos últimos 2 anos e19M€ em fundos aplicados nos últimos 5 anos. É essencial que os diversos gabinetes estejam realmente atentos aos resultados dos estudos e às recomendações tendo em vista que tais elementos podem contribuir para que Portugal supere a atual crise na gestão recursos, na falta de professores, além de assegurar o sucesso escolar e o desenvolvimento do capital social do país a médio e longo prazo. Essa plataforma é parte da investigação “Nas redes pela educação: comunicação estratégica a serviço da cidadania”, financiado por fundos da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da República Portuguesa, no âmbito do projeto 2023.01746.BD .

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